têm sido contraditórios. Alguns apontam um
significativo aumento na produtividade, outros indicam um aumento que depois é
revertido, e outros ainda apontam para um declínio.[179][180][181][182][183]
Por exemplo, um estudo que avaliou 47 hot-spots de florestas tropicais de
altitude em todo o mundo, indicou que a produtividade vegetal era ascendente
até meados dos anos 90, quando a tendência se inverteu de repente, sendo desde
lá registrada a diminuição na sua atividade fotossintética e no total da
biomassa produzida. Acredita-se que o fator limitante tenha sido a precipitação
reduzida que acompanhou a elevação de temperatura.[184][185] Os estudos que
indicam aumento da produtividade por causa do aumento do CO2, embora
autênticos, são feitos em geral em ambiente laboratorial controlado, analisando
o efeito isolado do gás sobre as plantas,[186][187] mas na natureza os fatores
não podem ser tomados isoladamente, havendo sempre múltiplas interações que
ainda não foram bem consideradas, de modo que os efeitos positivos da elevação
de CO2 são duvidosos.[179][183][186][187][188] Pesquisas feitas em condições
mais próximas do ambiente natural atestam um índice de produtividade 50% menor
do que o acusado em ambientes controlados.[187] Outros trabalhos analisaram a
produtividade de gramíneas consumidas por bovinos no Brasil e nos Estados
Unidos, revelando que a produtividade aumentou, mas sua qualidade nutricional
baixou, as folhas se tornaram mais fibrosas e continham mais componentes
indigeríveis para os animais. Previu-se que os animais terão tendência a
desenvolver menor tamanho e menos peso e serão necessários mais investimentos
para compensar as perdas.[189][190] Mesmo existindo alguns efeitos positivos, a
quantidade e gravidade dos efeitos negativos em outros domínios os torna, no
balanço geral, irrelevantes.[176][179][180][183][186][187][191]
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