Colapso da banquisa antártica Larsen B em 2002,
relacionado ao aquecimento global. O gelo cobria uma área de c. 3.250 km².[200]
O contorno do estado de Rhode Island, nos Estados Unidos, foi sobreposto para
comparação.
Perda de terra firme na costa da Louisiana entre
1932 e 2011.
Os modelos utilizados pelo IPCC dão resultados
bastante divergentes, mas todos apontam para uma elevação que até 2100 deve
ficar entre 26 e 98 centímetros, e é virtualmente certo que a elevação
continuará depois de 2100. Essa continuidade é inevitável porque o calor que
penetra no oceano leva muito tempo para chegar às zonas profundas e exercer seu
efeito expansivo sobre toda a coluna de água. Ao mesmo tempo, os gelos devem
continuar derretendo até que se atinja um novo patamar estável nas médias
globais de temperatura.[197][83] Projeções independentes indicam níveis bem
maiores do que 98 cm. Se o gelo polar derreter significativamente, isso
acarretaria um grande aumento do nível das águas oceânicas. O IPCC calcula que
se todo o gelo da Groelândia derreter o nível do mar se elevaria em até 7
metros.[83] No entanto, em geral não se espera um derretimento em tal proporção
ao longo do século XXI, embora o recuo dos gelos esteja ocorrendo
inequivocamente em virtualmente todas as regiões geladas do mundo, e esteja
acelerando.[201][202][203] Avaliações realizadas nos últimos anos provaram que
a capa de gelo da Groelândia é muito mais instável do que se imaginava, e a
velocidade do seu derretimento aumentou em cerca de cinco vezes desde 1990. Na
Antártida essa velocidade duplicou nos últimos 15 anos.[204] Outros estudos
recentes apontam que várias grandes regiões da Antártida estão dando crescentes
sinais de instabilidade, e podem num prazo de 200 a 500 anos acrescentar vários
metros ao nível do mar.[205][206][207] Um estudo de 2011 realizado pela NASA
confirmou que o derretimento dos gelos polares está acontecendo muito mais
rápido do que as projeções teóricas, e três vezes mais rápido do que a taxa
registrada nos glaciares de montanha.[208][209] Isso é confirmado também por
medições do nível do mar realizas em 2015 através de metodologias novas que não
foram utilizadas pelo IPCC, e que apontam para uma aceleração no ritmo de
elevação das águas.[210]
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