Nice da Inoce-Vão me ver no binóculo




Artista: Nice da Inoce
Titulo: Vão me ver no binóculo
Genero: Kuduro
Produçao: Celwet
Formato: Mp3
Ano: 2019



Khay Lizzy-Promessa



Artista: Khay Lizzy
Titulo: Promessa
Produtor: Dullas Black
Produtora: Black Musik Beatz
Genero: Zouk
Formato: Mp3
Ano: 2018


Eugenio Salvador ft Nezdy-Abandonado


Artista:Eugenio Salvador ft Nezdy
Titulo:Abandonado
Género:Semba
Formato: Mp3
Ano: 2018


Eugenio Salvador ft Begon Blauz- Nao Vou parar de ti amar


Artista:Eugenio Salvador ft Begon Blauz
Titulo: Nao Vou parar de ti amar
Género:Semba
Formato: Mp3
Ano: 2018


Eugenio Salvador-Vou levar te a China


Artista:Eugenio Salvador
Titulo:Vou levar te a China
Género:Semba
Formato: Mp3
Ano: 2018

Eugenio Salvador-Noivo da Morte


Artista:Eugenio Salvador
Titulo:Noivo da Morte
Género:Semba
Formato: Mp3
                                                                         Ano: 2018
 

August Jr-Voltar Para Minha Ex (Cordas Da Musica) (R&B) [Download]



Artista: August Jr. (Cordas Da Musica)
Titulo: Voltar  Para Minha Ex
Género: R&B
Produtora: Mouzy Beat
Ano: 2018

Formato: Mp3


Saúde

Saúde

O mosquito transmissor de malária tem sua multiplicação e dispersão favorecidas pelo aumento de temperatura.
É esperado o aumento na incidência e mudanças na distribuição geográfica de várias doenças, especialmente as cardiorrespiratórias, as infecciosas e as ligadas à má nutrição, elevando significativamente os custos com a assistência médica e social.[136][83] O aquecimento deve provocar também a redistribuição geográfica de todas as doenças que de alguma forma são influenciadas pelo clima e pelas condições do tempo. Doenças como a malária e a dengue, que são veiculadas por mosquitos, ocorrem em regiões quentes, onde o desenvolvimento do mosquito é favorecido. Com a elevação das temperaturas globais, regiões mais frias, antes imunes a essas doenças, estão se tornando novos focos epidêmicos, e onde elas já existiam, estão se agravando.[281][282][283] Segundo Barcellos et al., a malária é um dos principais problemas de saúde pública na África, ao sul do deserto do Saara, no sudeste asiático e nos países amazônicos da América do Sul, e a dengue é a principal doença reemergente nos países tropicais e subtropicais. Várias outras moléstias influenciadas pelo clima, como a leishmaniose, febre amarela, filariose, febre do oeste do Nilo, doença de Lyme e várias arboviroses, provavelmente seguirão neste caminho. Outras perturbações nos ecossistemas ou nos sistemas produtivos, que favoreçam a proliferação de vetores dessas doenças ou diminuam a resistência humana às infecções, como a subnutrição, a água potável de baixa qualidade, problemas de saneamento como ocorre nas inundações, tendem a aumentar a gravidade e a incidência das epidemias. Alterações de temperatura, umidade e chuva podem amplificar os efeitos das doenças respiratórias, assim como alterar as condições de exposição aos poluentes atmosféricos.[284][283]

Outras doenças que estão tendo condições mais favoráveis de difusão em virtude do aquecimento são as zoonoses, aquelas que são típicas de animais mas podem contaminar o homem. A degradação ambiental generalizada que ocorre hoje força migrações de populações selvagens e muitas vezes elas invadem áreas habitadas pelo homem em busca de novos locais de abrigo e alimento, facilitando as infecções. Outros fatores colaboram ativamente neste processo, como o crescente comércio de espécies selvagens exóticas e mudanças no uso da terra. Epidemias recentes de gripe aviária, vírus ebola e síndrome respiratória aguda grave, que custaram muitas vidas e enormes recursos financeiros, são exemplo dramáticos de zoonoses que provavelmente se tornarão mais frequentes, e sob certas circunstâncias podem degenerar em perigosas pandemias. O aquecimento global é uma das principais causas do surgimento de novas doenças.[285] A saúde geral das populações e sua capacidade de responder às novas doenças também devem ser afetadas pelo aquecimento. O aumento nas concentrações atmosféricas de CO2 deve favorecer a disseminação de diversos vegetais que provocam grandes incômodos para o homem na forma de alergias, e o gás estimula a produção de pólen, outro alérgeno importante.[174]



Abastecimento

Abastecimento
Uma consequência esperada do somatório de todos os efeitos do aquecimento global é o sério comprometimento da produção de alimentos. Como foi assinalado, as mudanças nos mares devem significar uma importante ameaça aos estoques de peixes, moluscos e crustáceos para consumo, que constituem alimento básico ou importante para grande parte da população mundial.[135][136][268][276] O aquecimento global também afeta a produção de outros alimentos. A elevação das temperaturas, as mudanças nas chuvas, na circulação de umidade atmosférica, no ritmo das estações, no ciclo do carbono, no ciclo do nitrogênio e outros nutrientes, a redução da umidade do solo e dos mananciais de água, o aumento nas taxas de evaporação superficial, a tendência à desertificação subtropical, sem dúvida vão prejudicar a agricultura, a pecuária e a silvicultura de grandes áreas produtoras em todo o mundo.[136][13][188] Todas essas atividades, que vêm sendo desenvolvidas há milênios, e que dependem essencialmente de outros seres vivos, dependem também das condições estáveis e previsíveis do clima às quais todas as espécies foram acostumadas há muito tempo. As mudanças atuais são rápidas e grandes demais para a natureza absorvê-las, e deverão alterar todo o conhecido equilíbrio das forças naturais, desorganizando e desestruturando grande parte dos sistemas produtivos da humanidade construídos sobre esse mesmo equilíbrio, cuja razoável estabilidade e previsibilidade possibilitou o desenvolvimento de sistemas de alta produtividade em larga escala como os que existem hoje, dos quais depende a humanidade para sua sobrevivência e conforto. Em consequência, prevê-se que deverão crescer a pobreza, a incidência de doenças e a fome, bem como os conflitos violentos derivados da competição entre grupos e nações por recursos em declínio. Devem aumentar também o uso de pesticidas e adubos nas culturas para compensar a queda na produtividade, o que contaminará ainda mais o ambiente e elevará os custos de produção, gerando novos prejuízos num efeito de cascata.[118][136][137][138][277]


Temperatura e umidade atmosférica mais altas e extremos climáticos mais frequentes e intensos também afetam o metabolismo de animais e vegetais, tornando-os mais propensos a epidemias e a distúrbios de crescimento e reprodução, e dificultam a preservação da qualidade de grãos e outros alimentos armazenados, fatores que juntos concorrem para reduzir ainda mais a produtividade geral e aumentar as perdas.[278] Um estudo da UNEP publicado em 2016 alertou para um aspecto antes pouco conhecido, referindo que mais do que prejudicar as colheitas, o aquecimento pode tornar algumas das principais culturas agrícolas venenosas para o consumo, uma vez que plantas submetidas a estresse prolongado, como o que ocorre sob temperaturas elevadas demais ou na escassez de chuvas, ficam debilitadas e podem produzir substâncias químicas em níveis tóxicos para o homem. São conhecidas cerca de 80 espécies de plantas que sob circunstâncias adversas deixam de converter nitratos em aminoácidos e os acumulam em seus tecidos em níveis tóxicos tanto para o homem como para animais que as consomem, incluindo algumas das mais importantes culturas de grãos, como a cevada, o milho, o sorgo, a soja e o trigo, que estão na base da alimentação humana e de uma série de criações de animais. Além disso, se depois de um período de seca as plantas são irrigadas, o seu rápido crescimento subsequente faz com que algumas espécies acumulem uma outra substância tóxica, o ácido prússico, sendo incluídas nesta categoria, por exemplo, o milho, a soja, algumas gramíneas consumidas pelo gado de corte, o damasco, as peras e maçãs. Outra ameaça produzida pelo aquecimento é que plantas em estresse impregnam-se mais facilmente de toxinas produzidas por fungos e outros microrganismos invasores, um problema que em estimativa de 1998 afetava cerca de 25% de todas as culturas de cereais e que tende a piorar.[278] Hoje quase um bilhão de pessoas sofre de fome crônica. Sistemas produtivos cada vez mais fragilizados por crescentes ameaças e perdas em várias frentes, associados ao rápido aumento populacional, multiplicam os riscos para a segurança alimentar das nações.[279][280]

Poluição

Poluição
CrumpleEarth.jpg
Factory.svg Poluição atmosférica
Chuva ácida Índice de qualidade do ar Modelização de dispersão atmosférica CFC Escurecimento global Destilação global Aquecimento global Qualidade do ar interior Buraco do ozono PM10 Smog
DIN 4844-2 D-P005.svg Poluição da água
Eutrofização Hipóxia (Ambiente) Poluição marinha Detritos marinhos Acidificação oceânica Maré negra Poluição por barcos Poluição térmica Águas residuais Qualidade da água
GHS-pictogram-pollu.svg Contaminação do solo
Poluição do solo Biorremediação Herbicida Pesticida
Fluegelrad.svg Contaminação radioactiva
Radioatividade ambiental Produtos da fissão Cinza nuclear Plutónio no ambiente Envenenamento radioativo Rádio no ambiente Urânio no ambiente
Trash bin.png Outros tipos de Poluição
Poluição luminosa Poluição sonora Radiação electromagnética Poluição visual
v • e
Muitas espécies marinhas de grande valor comercial e alimentício já mostram acentuadas modificações regionais em suas populações por virtude de efeitos do aquecimento global, e outras sofrem redistribuição geográfica, movendo-se para latitudes mais altas e águas mais profundas.[267][268][269][270] Acrescentando-se a isso o aumento da poluição marítima por outros contaminantes antrópicos, como o lixo marinho, os agrotóxicos e os fertilizantes, descarregados no mar pelos rios e pelas chuvas, espera-se que as mudanças sejam severas e venham a afetar virtualmente toda a vida marinha no longo prazo.[252][256][260][271][272]


Todos esses efeitos são agravados pela pesca excessiva. Cerca de 50% de todas as espécies de valor comercial já estão com suas populações no limite máximo de exploração, e cerca de 30% delas, incluindo a maioria das dez mais importantes, estão superexploradas e em declínio rápido, devendo estar completamente esgotadas em meados do século XXI se o declínio não for revertido.[273] Por causa dos impactos combinados os oceanos estão sob o grave risco de sofrerem uma extinção em massa e se tornarem ambientes muito simplificados, com uma diversidade biológica extremamente reduzida, composta em sua grande maioria de seres microscópicos e de pequeno tamanho.[274][275][118][255] Em 2008 haviam sido identificadas mais de 400 "zonas mortas" em mares de todo o mundo.[271] Desde a década de 1960 o seu número tem duplicado a cada dez anos, e prevê-se que o aparecimento de novas se acelere.[255]